Voltando
as postagens com dicas, hoje trago para vocês três filmes/documentários sobre
fotografia, que eu assisti e gostei muito, e espero que vocês gostem também.
O Sal da terra
Dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado (filho
mais velho de Sebastião Salgado) e indicado ao Oscar de 2015, o documentário
"O Sal da Terra" (The Salt of the Earth) conta a história do
fotojornalista brasileiro Sebastião Salgado de uma maneira dinâmica, facilmente
estabelecendo um vínculo entre o espectador e o homem por trás de fotografias
que mudaram o mundo.
O tom de informalidade do filme se evidencia logo nas
primeiras cenas, nas quais vemos o rosto de Sebastião emergindo por trás da
projeção de uma de suas fotos ao passo que ele tece comentários sobre a imagem
conforme o foco muda do rosto do artista para a foto em questão, - plano que
será vastamente explorado durante a película, uma espécie de "raiz" à
tudo que se desenvolverá durante o resto do filme - criando uma forte ligação
entre o autor, a obra e quem a vê. O filme apresenta uma linha do tempo não
linear que vai e volta ao passado para explicar acontecimentos na vida do fotógrafo,
conforme ele analisa suas fotos cara-a-cara com a plateia.
Annie Leibovitz – a vida através das lentes
Filme dirigido por Barbara Leibovitz, conta a história de
Annie Leibovitz que nasceu em 1949 e é um dos mais famosos nomes no ramo da
fotografia das três últimas décadas. A fotógrafa possui um trabalho variado:
retrata o glamour e a riqueza em revistas de moda e comportamento ao mesmo
tempo em que capta os horrores praticados nos combates militares. O
documentário traz para o cinema um acompanhamento do processo de sua criação
artística, como o momento no set de filmagem de Maria Antonieta, as experiências
da carreira, sua relação com a fama e a vida em família.
The Bang Bang Club
O Filme conta a história real de quatro fotógrafos que
cobriram o fim do Apartheid e ilustra o sentido mais profundo do trabalho.
A história se passa no final do regime de Apartheid, na
África do Sul, nos anos 1990. Nelson Mandela havia sido libertado de um longo
período nas prisões da Ilha Robben e de Pollsmoor. Os guetos negros estavam em
convulsão, com lutas frequentes entre partidários do Congresso Nacional
Africano, de Mandela, e seus rivais do Partido da Liberdade Inkatha. Os quatro
fotógrafos capturaram a violenta transição do país em direção ao regime
democrático. Os fotógrafos do Bang Bang Club ilustram o que pode ser o trabalho
em seu sentido mais profundo de realização, um trabalho que cria algo marcante
e provoca impacto social; que é recompensador, gera intenso prazer e sentimento
de realização; que provê experiências humanas recompensadoras; que estrutura o
dia a dia, de forma flexível, sem transformar a rotina em repetição mecânica;
que sustenta e garante a autonomia do indivíduo; que é moralmente aceitável e
vai além, questionando o status quo e possibilitando novas interpretações e
visões da realidade.
Aproveitando o momento gostaria de avisar que está tendo
um sorteio lá no meu instagram, lá tem todas as informações, então me sigam lá
@_doloresbeatriz e fiquem por dentro do que acontece e do resultado desse
sorteio, beijos.
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